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Alergia ao pólen: identificar a sensibilização principal para aumentar a probabilidade de desfecho bem sucedido com a imunoterapia específica

Maria, 27 anos, e Ricardo, 29 anos, visitam seu médico para obter informações adicionais sobre suas alergias ao pólen e pedem por uma imunoterapia específica (ITE).

O médico de Maria e Ricardo realiza um histórico clínico completo e exames físicos, e decide fazer testes usando componentes do pólen de gramíneas, já que testes com componentes alergênicos podem ajudar a elaborar planos de manejo adequados.
 

Será que os testes que usam componentes de gramínea e pólen podem ajudar a elaborar planos de manejo adequados para Maria e Ricardo?

Histórico do paciente

História familiar

  • Nenhuma

Histórico pessoal de Maria e Ricardo

  • Rinoconjuntivite sazonal recorrente nos últimos 10 anos.
  • Sintomas de asma durante o verão nos últimos 2 anos.

 

Teste cutâneo

Teste

Tipo

Resultados de Maria

Resultados de Ricardo

Mistura de gramíneas

Alérgeno completo

+4

+4

Bétula

Alérgeno completo

+3

+3


O último médico de Maria recomendou que ela tomasse antihistamínicos para suas alergias.

 

Resultados do teste ImmunoCAPTM (kUA/l)

Teste

Tipo

Resultados de Maria

Resultados de Ricardo

Capim Phleum pratense

Alérgeno completo

49

22

Bétula

Alérgeno completo

6,9

8,1

Resultados dos testes ImmunoCAP™ de Ricardo e Maria

Esses resultados, juntamente com o histórico e os sintomas do paciente, ajudam a confirmar o diagnóstico.
 

Resultados do teste ImmunoCAPTM (kUA/l)

Teste

Tipo

Resultados de Maria

Resultados de Ricardo

Phl p 1

Componente de alérgeno

22

<0,1

Phl p 2

Componente de alérgeno

3,8

<0,1

Phl p 4

Componente de alérgeno

1,8

<0,1

Phl p 5b

Componente de alérgeno

11

<0,1

Phl p 6

Componente de alérgeno

7

<0,1

Phl p 11

Componente de alérgeno

2,7

<0,1

Phl p 7

Componente de alérgeno

<0,1

9,7

Phl p 12

Componente de alérgeno

7,3

2,1

Bet v 1

Componente de alérgeno

<0,1

<0,1

Bet v 2

Componente de alérgeno

6,3

7,6

Bet v 4

Componente de alérgeno

<0,1

3,2

Diagnóstico diferencial

Maria

Os níveis significativos de IgE à Phl p 1 e Phl p 5b de Maria indicam sensibilização principal ao pólen de gramíneas. A imunoterapia específica para capim Phleum pratense é sugerida, já que o padrão de anticorpo à IgE específica de componente indica que esse tipo de gramínea é o principal sensibilizador. A resposta à profilina (Phl p 12 e Bet v 2) explica o resultado positivo para extrato de bétula, uma vez que a profilina também é encontrada em alimentos vegetais, árvores e pólen de ervas daninhas.1
 

DIAGNÓSTICO APERFEIÇOADO

  • Alergia ao pólen de capim Phleum pratense.
     

PLANO DE GERENCIAMENTO DO MÉDICO

  • O médico de Maria a orienta a realizar a imunoterapia específica (ITE) para capim Phleum pratense.
     

ACOMPANHAMENTO

  • Após dois anos de ITE, os sintomas da alergia ao pólen de Maria melhoraram significativamente.
     

Ricardo

Ricardo não mostra sensibilização aos componentes específicos de gramíneas. Junto com a resposta significativa da IgE dos componentes de reação cruzada à Phl p 7 (polcalcina) e Phl p 12 (profilina), isso indica que a sensibilização ao pólen não se origina do pólen de gramíneas..1,2 As respostas da polcalcina (Phl p 7 e Bet v 4) e da profilina (Phl p 12 e Bet v 2) explicam o resultado positivo ao extrato de bétula.1,2


DIAGNÓSTICO APERFEIÇOADO

  • Não há alergia principal ao pólen de gramíneas.


PLANO DE GERENCIAMENTO DO MÉDICO

  • Ricardo foi orientado por seu médico a realizar mais testes para entender qual tipo de pólen pode explicar seu padrão de sensibilização.
  • Investigações adicionais identificaram a artemísia como a principal fonte de sensibilização de Ricardo.
     

ACOMPANHAMENTO

  • Ricardo tem uma consulta com seu médico um ano depois — e ele está indo bem.

As pessoas, lugares e eventos descritos nestes estudos de caso e fotografias não representam pacientes reais e não estão associados de nenhuma forma à Thermo Fisher Scientific.

Referências
  1. Popescu F-D. Cross-reactivity between aeroallergens and food allergens. World Journal of Methodology. 2015;5(2):31-50. doi:10.5662/wjm.v5.i2.31.
  2. Matricardi PM, Kleine-Tebbe J, Hoffmann HJ, Valenta R, Hilger C, et al. EAACI Molecular Allergology User's Guide. Pediatr Allergy Immunol. 2016;27 Suppl 23:1-250.