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Avelãs e síndrome da alergia oral: O teste com componentes de alérgenos auxilia no controle da dieta de pacientes alérgicos a avelã

Manuel, um rapaz de 18 anos com histórico de rinoconjuntivite, visita seu médico e depois de desenvolver sintomas orais, espessamento da garganta e urticária ao ingerir uma fatia de bolo que continha avelãs.

O médico realiza um histórico clínico completo e um exame físico, e decide fazer testes usando componentes.

Um menino com história de rinoconjuntivite desenvolve sintomas orais e urticária após comer uma fatia de bolo.

Histórico do paciente

História familiar

  • Mãe atópica.

Histórico pessoal de Manuel

  • Rinoconjuntivite durante o verão desde os 7 anos.
  • Prurido oral ao comer pêssego.

 

Teste cutâneo
Teste Tipo Resultados de Manuel
Pólen da oliveira Alérgeno completo +5
Pêssego Alérgeno completo +3

 

Teste cutâneo negativo para gramíneas, artemísia, gatos, cães e ácaros.

 

Resultados do teste ImmunoCAP (kUA/l)
Teste Tipo Resultados de Manuel
Pólen da oliveira Alérgeno completo 28,5
Pêssego

Alérgeno completo

8,1

 

Com base em histórico, avaliação e testes, seu profissional de saúde anterior recomendou que Manuel utilizasse antihistamínicos durante a primavera/verão e evitar pêssegos.

Resultados do teste ImmunoCAP de Manuel

Esses resultados, juntamente com o histórico e os sintomas do paciente, ajudam a confirmar o diagnóstico.

 

Resultados do teste ImmunoCAP (kUA/l)
Teste Tipo Resultados de Manuel
Oliveira Alérgeno completo 35,4
Pêssego Alérgeno completo 12,9
Avelã Alérgeno completo 3,1
Cor a 1 Componente de alérgeno <0,1
Cor a 8 Componente de alérgeno 3,5
Cor a 9 Componente de alérgeno <0,1
Cor a 14 Componente de alérgeno <0,1
Pru p 3 Componente de alérgeno 11,5
Ole e 1 Componente de alérgeno <0,1
Ole e 7 Componente de alérgeno 21,2
Ole e 9 Componente de alérgeno 2,7

Diagnóstico diferencial

A presença de anticorpos IgE para a Cor a 8 confirma que a alergia a avelã de Manuel é dependente da proteína transportadora de lipídios Ele não tem anticorpos IgE detectáveis a proteínas de armazenamento, mas sua sensibilização a avelã dependente de LTP mostra que corre um risco de ter reações ainda mais graves que urticária. Ele pode apresentar reações a outras frutas e nozes e castanhas que contenham LTP, por exemplo, nozes e maçãs.1,2

 

DIAGNÓSTICO APERFEIÇOADO

  • Alergia ao pêssego e avelã dependente de LTP e alergia ao pólen de oliveira.

 

PLANO DE GERENCIAMENTO DO MÉDICO

  • O médico de Manuel o orienta a evitar pêssegos e avelãs rigorosamente.
  • Ele também o orienta a ser cauteloso com outras frutas e nozes e castanhas que contenham LTP, como nozes e maçãs.
  • O médico de Manuel providencia um treinamento de acompanhamento e um autoinjetor de adrenalina emergencial para ele.

 

ACOMPANHAMENTO

  • Manuel visita seu médico um ano depois. Ele não teve mais episódios, e está bem e saudável. Seu profissional de saúde verifica sua técnica com o autoinjetor e está satisfeito.

As pessoas, lugares e eventos descritos nestes estudos de caso e fotografias não representam pacientes reais e não estão associados de nenhuma forma à Thermo Fisher Scientific.

Referências
  1. Hartz C, et al. Comparison of IgE-binding capacity, cross-reactivity and biological potency of allergenic non-specific lipid transfer proteins from peach, cherry and hazelnut. Int Arch Allergy Immunol. 2010;153:335-46
  2. García BE, Lizaso MT. Cross-reactivity syndromes in food allergy. J Investig Allergol Clin Immunol2011;21:162–170.