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Componentes e SAO: o diagnóstico apoiado pela alergologia molecular aumenta a probabilidade de uma imunoterapia específica adequada

Paulo, um garoto de 14 anos com histórico de rinoconjuntivite grave, visita seu médico após dois episódios de asma no final da primavera e no verão. Paulo também apresenta síndrome da alergia oral ao comer várias frutas e legumes (tomates, melão, tangerinas, kiwis e pêssegos). Seus pais querem que ele se submeta a uma imunoterapia específica (ITE).

O médico de Paulo realiza um histórico clínico completo e um exame físico, e decide fazer testes usando componentes de pólen de gramíneas.
 

Paulo tem histórico de rinoconjuntivite, episódios de asma e síndrome da alergia oral (SAO) ao ingerir determinadas frutas e legumes.

Histórico do paciente

História familiar

  • Mãe atópica

Histórico pessoal de Paulo

  • Ele foi diagnosticado como alérgico ao ovo e leite após apresentar eczema aos 12 meses de idade.
  • Aos 8 anos, apresentou rinoconjuntivite sazonal leve a moderada recorrente.
  • Anteriormente, passou por testes e foi diagnosticado com alergia ao pólen.
     
Resultados do teste de picada na pele

Teste

Tipo

Resultados de Paulo

Ovo

Alérgeno completo

0

Leite

Alérgeno completo

0

Mistura de gramíneas

Alérgeno completo

+3

Bétula

Alérgeno completo

+2

O profissional de saúde anterior de Paulo recomendou que ele utilizasse antihistamínicos orais e esteroides nasais durante a temporada do pólen.

Resultados do teste ImmunoCAP™ de Paulo

Esses resultados, juntamente com o histórico e os sintomas do paciente, ajudam a confirmar o diagnóstico.
 

Resultados do teste ImmunoCAP (kUA/l)
Alérgeno

Tipo

Resultados de Paulo

Phleum pratense

Alérgeno completo

11,1

Bétula

Alérgeno completo

8,3

Tomate

Alérgeno completo

4,2

Melão

Alérgeno completo

7,1

Pêssego

Alérgeno completo

3,9

Kiwi

Alérgeno completo

6,5

 

 

Resultados do teste ImmunoCAP (kUA/l)
Alérgeno

Tipo

Resultados de Paulo

Phl p 1

Componente de alérgeno

10,4

Phl p 5b

Componente de alérgeno

3,9

Phl p 6

Componente de alérgeno

1,1

Phl p 12 (profilina)

Componente de alérgeno

8,7

Bet v 2 (profilina)

Componente de alérgeno

6,3

Diagnóstico diferencial

Os níveis significativos de IgE aos componentes específicos de gramíneas Phl p 1 e 5 b indicam uma sensibilização “verdadeira” ao pólen de gramíneas. A resposta da IgE à profilina também dá suporte à síndrome alimentar oral (SAO) observada em relação a várias frutas e legumes.1
 

DIAGNÓSTICO APERFEIÇOADO

  • Alergia ao pólen de capim Phleum pratense.
     

PLANO DE GERENCIAMENTO DO MÉDICO

O médico de Paulo o orienta a:

  • Submeter-se a uma imunoterapia específica (ITE) para capim Phleum pratense.
  • Evitar tomates, melão, tangerinas, kiwi ou pêssegos, se for desagradável.

 

ACOMPANHAMENTO

  • Após dois anos de ITE, os sintomas de Paulo ao pólen melhoraram significativamente. Além disso, foi observada uma melhora da sua alergia alimentar, provavelmente devido à redução da carga de alérgenos.

As pessoas, lugares e eventos descritos nestes estudos de caso e fotografias não representam pacientes reais e não estão associados de nenhuma forma à Thermo Fisher Scientific.

Referências
  1. Matricardi PM, Kleine-Tebbe J, Hoffmann HJ, Valenta R, Hilger C, et al. EAACI Molecular Allergology User's Guide. Pediatr Allergy Immunol. 2016;27 Suppl 23:1-250.